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Direto da Redação em Brasilia - DF d01/11/2013 Atualização às 23:05
Mais um parceiro de noticias, Fonte: J. Opção
PMs quebram mandíbula de Reilly Rangel. E vão continuar batendo em cidadãos de bem. Cultura da violência é dominante
A agressão ao superintendente-executivo da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) do governo de Goiás, Reilly Rangel, mostra que a Polícia Militar está sem controle e por isso o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, e o comandante da instituição, Sílvio Benedito — dois profissionais competentes e exemplares —, precisam atuar de maneira mais dura contra os policiais violentos. A violência vai continuar contra outros cidadãos porque se trata de uma cultura, que precisa ser extirpada com energia, tal seu enraizamento. A cultura institucional parece que não “assenta” no inconsciente dos policiais militares.
Se Reilly desacatou a autoridade constituída, como se alega quase sempre, os policiais deveriam tê-lo detido e levado para uma delegacia, mas não deveriam tê-lo torturado. O superintendente, que não teria reagido à agressão, poderia ter sido facilmente dominado — ainda mais por dois policiais experientes, como se espera que sejam dois sargentos. Mas os policiais optaram pela agressão, possivelmente, para eles, a via mais fácil e a que acham “justa” e, até, “legal”. Chegaram a quebrar a mandíbula de Reilly, que estava com os dois filhos menores. O que dois estudantes pensarão, a partir de agora, sobre a instituição PM, ao vê-la agredindo, não apenas o pai, mas um cidadão de bem? No mínimo, que a lei é ilegal. O fato aconteceu na quarta-feira, 30, nas proximidades do Serra Dourada, quando Reilly e os filhos, depois de assistirem o jogo do Goiás, voltavam para casa, seguindo o fluxo dos demais veículos. De repente, nervosos, os policiais mandaram que parasse o automóvel e descesse. Quando desceu, começou a ser agredido.
Na reportagem “Superintendente da Sectec agredido por PMs”, no lugar de condenar a agressão, um desrespeito ao cidadão e à lei, o jornal “O Popular” apresenta duas versões estranhíssimas. A repórter policial, possivelmente, quer proteger suas fontes. Primeiro, diz que há uma exigência para o Inquérito Policial Militar seja “célere” porque se trata de uma autoridade de “alto escalão” do governo de Goiás. Ora, não importa se a pessoa é de baixo ou alto escalão (e, a rigor, Reilly não pertence ao primeiro escalão). Trata-se de uma agressão contra um cidadão por policiais que deveriam protegê-lo e trabalhar para evitar violência.
Segundo, o jornal se ilude, e ilude seus leitores, a respeito da queda do sistema de informática da PM — por isso não teria sido “possível levantar a ficha dos policiais”. Ora, a ficha dos PMs não está apenas nos computadores. Mais: por que o jornal não apurou se os sargentos apresentados como suspeitos da agressão, Lacerda e Luís Carlos, cometeram outras agressões? Talvez seja o preconceito de classe de alguns repórteres: os mais situados na vida têm de apanhar dos mais pobres?
FOTO REAL
Foto em mosaico pra preservar a vitima
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