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domingo, 13 de outubro de 2013

AÇAÍ PODE AJUDAR NA PREVENÇÃO DO CÂNCER? ( SIM OU NÃO)

Direto da Redação em Brasília-DF - Publicação: 13/10/2013 08:23 às 11:15h
Reportagem e Pesquisa |Por: Letícia Müller

LEIA TODA MATÉRIA E TIRE SUAS CONCLUSÕES!!!
Além de energético, açaí pode ser um importante aliado na luta contra o câncer
Tradicionalmente conhecido por suas propriedades energéticas, o açaí deixou de ser uma fruta consumida por esportistas e foi incorporado ao cardápio dos brasileiros na forma de bebidas, doces, geleias e sorvetes nos últimos anos. Agora, um estudo publicado no International Dairy Journal mostra que a mistura da polpa do açaí durante a fermentação do iogurte pode ajudar a prevenir o câncer e fornecer nutrientes importantes para o nosso corpo. 
O trabalho, coordenado pela professora Maricê de Oliveira, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), concluiu que a fruta estimula a produção do chamado ácido linoleico conjugado (CLA) por linhagens de bactérias presentes na fermentação do iogurte. O CLA, segundo ela, auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer, como o colorretal, de estômago e de mama. 

O estudo também focou o potencial benéfico do açaí sobre o perfil lipídico do iogurte. Isso quer dizer que o açaí, ao ser misturado no iogurte, promoveu um aumento do teor de ácidos graxos benéficos à saúde. “Tais ácidos estão presentes em maior quantidade em gorduras de origem animal, mas cuja ingestão diária deve ser controlada”, afirma Maricê. “Nosso experimento demonstrou que o iogurte desnatado probiótico fermentado com açaí contribui para a ingestão diária desses ácidos bons para o organismo sem aumentar a ingestão de indesejados alimentos gordurosos.” Além disso, a polpa do açaí é rica em compostos que possuem uma reconhecida capacidade antioxidante. Essa propriedade da fruta assegura a melhor circulação sanguínea e faz a proteção do organismo contra o acúmulo de placas de gordura nas artérias. 

A pesquisadora afirma que não é possível fazer o iogurte de açaí em casa, pois, para que o CLA seja formado, é preciso que a fermentação ocorra de forma industrial e controlada. “Mas nosso objetivo é que ele seja vendido nos supermercados no futuro”, diz. De acordo com Maricê, o próximo passo de sua pesquisa é realizar testes em humanos para verificar o potencial da mistura. Ela acredita que isso acontecerá em breve.

Doutorado em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural, o psicólogo Jonny Bowden dedica-se à pesquisa dos alimentos há duas décadas. "Quero dizer às pessoas que é possível comer bem, sofisticadamente, explorando inúmeras nuances de sabor e ainda assim ser saudável",
Confira a lista dos alimentos para os quais damos pouca atenção, mas deveriam freqüentar o nosso prato mais vezes.
Reprodução por Mídia Babs-Fsa
1- Sardinha: é rica em proteínas e possui minerais essenciais, como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena. Esse tipo de peixe também ajuda o organismo a liberar o mercúrio e tem altas concentrações de omega 3, um tipo de gordura “boa”, essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e para a redução da pressão arterial. As sardinhas são chamadas de “comida saudável em lata” por Bowden, que aconselha que sejam compradas as preservadas no próprio óleo ou em azeite, quando não puderem ser consumidas frescas.

2- Repolho: as folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas chamadas de indoles e sulforafanos. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos EUA, apontou que o sulforafano é a substância química encontrada em plantas que mais eleva o nível de enzimas anticancerígenas no organismo.

3- Folha de beterraba: geralmente jogada fora, é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. Bowden também afirma que a beterraba em si também é um dos alimentos mais ricos que existem. As folhas podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre.

4- Açaí: em suco ou misturado à comida, como é feito no norte do país, o açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas e o cancer. Para Bowden os brasileiros que não consomem a fruta freqüentemente desperdiçam a benção que a natureza lhes proporcionou.

5- Goiaba: rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e doenças cardiovasculares.

6- Cereja fresca: tem altas concentrações de antocianina, um antiinflamatório natural. Deve ser comida ao natural ou misturada com iogurte ou vitaminas.

7- Chocolate meio-amargo: rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos do organismo.

8- Frutas oleaginosas: são as castanhas, as nozes e as amêndoas. Bowden afirma que todas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais, proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.

9- Canela: ajuda a controlar o nível de açúcar e de colesterol no sangue, o que previne o risco de doenças cardíacas. Para usufruir dos benefícios da especiaria, basta polvilhar um pouco de canela em pó no café ou no cereal matinal.

10- Semente de abóbora: é uma grande fonte de magnésio. Esse mineral é tão importante, explica Bowden, que estudiosos franceses concluíram que homens com altas taxas de magnésio no sangue têm 40% menos chances de sofrer uma morte prematura do que aqueles com baixos índices. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.

CONTRA PROVA!!! 
Suplementação com açaí para tratar desnutrição de pacientes com câncer não é indicada
Por: Flora Serra
Agência FAPESP – “Um dos principais desafios na luta contra o câncer é esclarecer os mitos que cercam a doença.” Assim começa reportagem publicada em 4 de outubro de 2012 no site da BBC Brasil, sobre uma pesquisa apresentada no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica, na Áustria, que destacou os principais mal-entendidos acerca do câncer que permeiam o imaginário popular.
No Brasil, estudos feitos por Marília Seelaender, professora associada do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), também têm ajudado a esclarecer aspectos associados ao câncer.
Segundo Seelaender, muitos profissionais da saúde buscam combater o tumor e não se importam em tratar o paciente por inteiro. As pesquisas que realiza buscam caracterizar a caquexia associada ao câncer, que consiste em uma inflamação crônica dos órgãos que causa desnutrição e perda excessiva de peso.

“A caquexia se manifesta em 80% dos casos terminais e é responsável pela morte de mais de 20% dos pacientes com câncer. Ainda assim, é tratada por meio da reposição calórica, a qual tem se revelado completamente inócua”, disse.

Em seu mais recente trabalho científico concluído a respeito do tema, Seelaender investigou a suplementação com açaí em casos de caquexia. O estudo teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Muito além de uma dieta de calorias – o que, segundo Seelaender, é a recomendação mais comum para atenuar a caquexia –, a pesquisa propôs analisar o efeito desse alimento em uma dieta de longo prazo, visando à modulação da expressão gênica pelo nutriente da fruta.

Sabe-se que o açaí tem propriedades antiinflamatórias em sua composição natural. No entanto, os estudos feitos no ICB-USP verificaram que, em bebidas comerciais, com a adição de xarope de glicose, os ganhos metabólicos dos nutrientes são eliminados.

“Essa constatação foi feita na primeira fase do projeto, quando testamos bebidas de açaí encontradas em supermercados na suplementação de ratos sadios. Pudemos notar início de esteatose – ou fígado gorduroso –, redução de enzimas ligadas ao metabolismo da glicose e aumento de peso e adiposidade”, destacou Seelaender.

Na segunda etapa da pesquisa, o xarope de glicose foi substituído por mel orgânico, que tem propriedades antiproliferativas. “Dessa vez, comprovamos que, tanto nos animais sadios como nos que portavam tumor, a ingestão desse suco finalmente fez com que a propriedade antiinflamatória do açaí se manifestasse”, disse Seelaender.

Para análise dos experimentos foi levada em conta a razão entre as citocinas pró e antiinflamatórias – IL-6 e IL-10 (interleucinas), respectivamente – presentes no fígado, no músculo e nos tecidos adiposos epididimal e retoperitoneal dos ratos.

Isso porque, em pacientes humanos caquéticos, a relação entre essas citocinas indica um perfil pró-inflamatório (ou seja, mais IL-6 do que IL-10), o que determina inflamação nos órgãos e, consequentemente, desnutrição nos pacientes com câncer.

“Então, nesse aspecto, a suplementação com açaí causou efeitos positivos, uma vez que reduziu a expressão da citocina pró-inflamatória no organismo”, disse Seelaender.

Aumento tumoral
Outra propriedade do açaí, ainda mais conhecida do que a antiinflamatória, é a antioxidante. Seelaender e equipe procuraram verificar se a suplementação com suco de açaí e mel resultava na redução do estresse oxidativo relacionado à caquexia.

“A ingestão desse composto diminuiu a concentração de malondialdeído – que é um elemento pró-oxidante – apenas em ratos sadios. Além disso, em animais doentes, ela causou um aumento significativo da massa tumoral”, disse.

O resultado é que, embora os nutrientes do açaí tragam melhorias em relação ao perfil antiinflamatório do organismo, eles não são eficientes no combate ao estresse oxidativo e ainda podem resultar no crescimento do tumor.

“Por conta disso, não indicamos a suplementação com açaí para o tratamento da caquexia associada ao câncer”, advertiu Seelaender, que, atualmente, realiza testes em humanos, para analisar as consequências da prática de exercícios físicos no combate a esse sintoma.

Segundo a pesquisadora, essa relação já havia sido estudada em ratos com resultados surpreendentes. “Todos os sintomas da caquexia foram contrabalançados pela atividade física regular e, em humanos, já temos notado inclusive uma diminuição da massa tumoral”, disse. 

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ESTA É A MATÉRIA DO DIA TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES. MAIS QUE A FRUTA FEITA COMO VITAMINA É GOSTOSA É.

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